domingo, 8 de maio de 2011

Sobre Eleições 2011 e a Política Icoense


O escritor e dramaturgo Mapurunga denuncia sabiamente, como um grande conhecedor da sordidez de nossa política, quando escreve sobre nossa Icó, no libreto 'Bem Vindo ao Reino do Louro e da Peixada', que esta cidade “resistiu ao cólera, a secas e às intenções políticas de legá-la ao esquecimento”. Isso prova o quanto é gritante o descaso político que acompanha a nossa história política, mormente a contemporânea.
É muito provável que, depois da aula de inverossímeis alianças que as representatividades políticas de nossa Icó nos deram, este quadro mude completamente, pois, ideologia política é coisa que a mediocridade de nossa política ainda não nos pode legar, triste fato, e muita água suja e limpa ainda correrá por baixo dessa ponte, onde teimam em cagar em baixo, em cima, nos lados... 
Mas eu acredito no clarear das mentes. Um dia já estivemos nas cavernas, depois na idade das trevas e que nos trouxe tanta luz. Espero chegar o dia, mesmo com os ensinamentos vergonhosos por parte dos nossos políticos, que surjam mentes voltadas para a coletividade e com honestidade suficiente para gerirem o erário público.
De resto é a arte de viver e sofrer por não ver nossa cidade florescer e ser o que poderia ser e não é, devido a incompetente visão sobre nossas potencialidades. Tivemos sempre gestões burras no sentido de entender nossas vocações. Mas, quando só se pensa em cifrões, Cultura e Turismo viram ficções ou funções para os que são campeões de sem meritosas condições de seguirem suas gestões. E a vida segue.

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