terça-feira, 24 de maio de 2011

Trailes da Minissérie Sedição de Juazeiro
 
http://www.youtube.com/watch?v=MUugpK8SJzY

http://www.youtube.com/watch?v=sZ0bZNiwqLc

http://www.youtube.com/watch?v=wrtcqIkrln4








Quando regi a cena da Cultura na Princesa dos Sertões



Reger a Cultura na Princesa dos Sertões  
- sinfonia arquitetônica do Salgado -
é leve fardo, por Deus me dado, a ser carregado -
É labuta abundante num reino de satisfações.

Poder olhar e entender a fala dos sobradões;
seus trezentos anos de História, o Ciclo do Gado;
riquíssimo tesouro, que nunca foi garimpado,
a plantar na gente, de Cultura, tantas lições.

Na Joia encravada pela mão do vaqueiro
- homem rude, de eterna luta, dor e tormento,
no embate com o indio, se mostra mais guerreiro -

uma história de três séculos eu contemplo,
feita por um povo festivo, belo e brejeiro.
Cultura, pra mim, é pedra sagrada como templo.

Angelim de Icó

terça-feira, 10 de maio de 2011

Uma Pequena Viagem ao Reino do Louro







Cidade histórica, com o título de "Monumento Nacional" outorgado àquelas urbes que conseguiram formar um patrimônio arquitetônico e cultural respeitável, Icó se destinge pela imponência de seus sobradões, a beleza de suas igrejas, a preservação de edifícios de linhas clássicas, atestando o seu período de fausto, como o Teatro, a Câmara e a Casa de Pólvora, bem assim pelos muitos episódios que povoam as páginas da longe narrativa de sua existência. São quase três séculos de historia porque antes de iniciar-se o Século XVIII já se fazia notar, por aqueles sertões, a presença do colono audacioso, tentando impor-se à resistência do índio agredido em seu "habitat".

Essas lutas se acentuavam entre 17000 e 1710. E em razão delas, o então capitão-mor do Ceará Grande, Gabriel da Silva Lago, deliberou construir uma paliçada para defender os moradores das ribeiras do Salgado, constantemente ameaçados pelos indígenas revoltados. Esse pequeno forte, e as lutas que veio assistir, são como que um marco definidos da história icoense. Jornadas memoráveis se desenvolveriam naquela região. A principio, entre os colonizadores e os índios. Depois, entre os sesmeiros, os colonos e os agregados, culminando bem mais na frente, em cruentos combates entre famílias poderosas dominantes da região, comas famosas pelejas dos Montes com os Feitosas.

Em meio a tanto sangue derramado, crescia o Arraial Novo, numa planície ampla e fértil, muito bem situada para a atividade comercial dos que iam e vinham do litoral para o Cariri, onde o Crato era outro pólo centralizador do Ceará colonial.

Quando o padre João Matos Serra, administrador das Missões, logrou pacificar os múltiplos discordantes – posseiros, índios, agregados , etc. – povoado floresceu, sob a proteção de sua padroeira, Nossa Senhora do Ó. Um dia, que a história não registra, num dos muitos choques entre os Montes e os Feitosas, o coronel Francisco dos Montes, que vivia e dominava nas cercanias do Arraial, perdeu uma filha e a esposa do coronel sertanejo, apiedou-se da filha sepultada nos ermos daqueles sertões bravios, mandou levantar no local uma capelinha, sob a invocação de Nossa Senhora da Expectação. Em torno da paliçada florescera o Arraial Novo. Agora, em redor da capela da Nossa Senhora da Expectação, outro núcleo - próximo daquele - tomaria impulso mais rápido, porque, a essa altura, antes do Século XVIII alcançar sua metade, o lugar era o mais ativo centro de abastecimento de todo aquele vasto rincão. Em pouco tempo, muito pouco mesmo, o Arraial era tão prospero, que a Ordem Régia de 17 de outubro de 1735 o transformou em Vila, instalada solenemente a 4 de maio de 1738.

Em 1742, dado o seu ritmo de progresso e à importância vital para os objetivos colonizadores da Coroa Portuguesa, Icó tornou-se de uma Tropa de Linha, aquartelada, tendo como capitão-mor de ordenanças, Bento da Silva Oliveira.

Por esses tempos, o Arraial Novo já se fizera chamar de Arraial Novo do Icós, nome da tribo indomável que habitava a região e que acabou pacificada pelos esforços do padre João Matos Serra. Posteriormente, o topônimo seria simplificado apenas para Icó, ainda Século XVIII quando a Vila floresceu de modo extraordinário, penetrando no século seguinte como um dos centros comerciais e culturais mais importantes do Ceará.

A 6 de abril de 1764 tornava-se sede e freguesia, erigindo-se, em lugar da capelinha feita para marcar o túmulo da filha do coronel Francisco s dos Montes, a matriz do lugar, em louvor, igualmente, a Nossa Senhora da Expectação, templo que é hoje um monumento histórico-arquitetônico de grande expressão no contexto da tradicional cidade.

Antes do século XIX chegar à sua metade, a Lei nº 244, de 25 de outubro de 1842, elevou Vila do Icó à condição de cidade, imposição ao notável índice de progresso atingido pela povoação.

Icó era então uma cidade nobre. Barões e viscondes, gente de sangue azul, títulos conquistados através do poderio econômico e da importância política, constituía a parcela central de sua população. Ricas residências, com móveis, louças e pratarias importadas, objetos do mais fino lavor, caracterizam o nível social que urbe sertanejo atingira no século passado. Sua praça comercial abrigava comerciantes procedentes do Recife, de Olinda, dos Inhamuns, do Piauí e do Cariri. Na Rua Grande, estabelecimentos comerciais de enormes estoques e movimento, quase todos de propriedade de cidadãos portugueses e que veio a gerar, na alma do povo de Icó, um forte sentimento contra o domínio lusitano. E a cidade, que nascera sob o signo da luta, integrou à sua rica história alguns outros acontecimentos memoráveis, como, por exemplo, a rebeldia de sua Câmara, a 11 de julho de 1824, negando obediência à Constituição a apoiando o movimento da Confederação do Equador. A 25 de outubro, era feito o juramento à Constituição Republicana, empossando-se o Governo provisório, do qual era presidente o vigário Felipe Benicio Mariz e secretario o padre Manuel Felipe Gonçalves .

Alguns anos após, muito sangue voltaria a correr nas ruas de Icó, quando as tropas de Pinto Madeira e do padre Antônio Manuel de Sousa – o célebre "benze-sacerdotes" – composta de 5.000 homens, marchou sobre a capital, Fortaleza. Uma coluna dessa tropa chegou a Icó e foi violentamente recebida pelas forças fiéis ao Governo que se empunham ao movimento restaurador liderado no Ceará por Pinto Madeira após a abdicação de Dom Pedro I.

Outro ponto luminoso da bela e longa história de Icó, foi a emancipação de todos os seus escravos, durante um "Te Deus" em praça pública, no dia 25 de março de 1883, um ano antes da abolição geral em terras cearenses, no que Icó só foi superado apenas por Redenção.

A par de sua riqueza histórica, do seu patrimônio arquitetônico e dos fatos cívico – patrióticos que marcam a sua existência, Icó destaca-se igualmente pela sua tradição religiosa. As cerimônias realizadas em seus suntuosos templos atraíam pessoas até de Províncias vizinhas, como de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Em razão disso, era como que uma questão de honra, das famílias mais importantes, possuir um clérigo dentre os membros, motivo pelo qual são numerosas as personalidades eclesiásticas nascidas em solo icoense, que se projetam no Ceará e em todo o país.

A partir da grande seca de 1877 e, pouco tempo depois, a epidemia de cólera-morbo que praticamente dizimou toda a sua população, a cidade entrou em declínio, jamais recuperando o seu grandioso desenvolvimento de outrora e cedendo sua posição de liderança naquela área de Estado a outras cidades mais jovens. Não obstantes, ainda é na atualidade um centro importante e, especialmente, um verdadeiro"Monumento Nacional", ponto de atração turística e de respeitosa admiração por parte de todos os brasileiros.

Registre-se, finalmente como evidência do progresso que assinou o prestígio de Icó no século XIX, a criação de sua Comarca, juntamente com as de Sobral, Aracati e Quixeramobim, pelo Decreto Geral de 13 de dezembro de 1832. Até então, existiam apenas as Comarcas de Fortaleza e do Crato, as mais antigas do Estado.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

1º de Maio - Meu Manifesto


1º de Maio
Meu Manifesto

É com tristeza que vejo a situação do Icó e de nossa gente. 

Paira por sobre a cidade uma melancolia decepcionada, uma desesperança, como se fosse possível, ainda mais acentuada. 

Icó agoniza na Saúde, dores duplicadas; enrudece na Educação, sua maior lástima; vem se perdendo em sua identidade Cultural, sem Natal, nem Carnaval, num obscuro festival de inoperâncias, incompetências, descasos e malversação do dinheiro do povo.

Não raro se escuta dos gestores que as inadimplências de Icó junto aos Governos Federal, Estadual e até Municipal, são culpas das administrações passadas, como se a administração atual não fosse um resumo e uma nefasta e vergonhosa síntese do nosso passado político. Não precisa ser de uma inteligência brilhante, nem entendido em Política para diagnosticar a fraqueza e a covardia dos que, numa comunhão excomungada, retaliaram o Icó e retalharam a Moral e a Ética em um casamento feito entre inimigos entre si e entre o povo. Icó foi ultrajado, enganado e, agora, completamente decepcionado com o festim resultante deste banquete imoral. Icó vai mal e mau.

A tristeza apresentada na introdução vem acompanhada de um alento: quem sabe nossa gente precise sofrer muito mais para aprender a escolher. Deixar de ser esquecida, quase demente, por não se lembrar dos mais de vinte anos que passou sob o julgo desses grupos, agora unificados, que viveram sempre apartados, um pelo outro odiado e, assim, num passe de mágica virou coisa do passado, tudo acertado, as honras lavadas, as difamações revogadas.

Quão poderosa é a borracha do interesse e quão vergonhoso é o borrão que ela deixa em nossa sociedade que fica completamente baseada na mentira, na hipocrisia, na covardia, na falta de vergonha e, o mais estarrecedor, uma total falta de amor pela Princesa dos Sertões, que vive suja, desgrenhada, abandonada. Um horror!

Refletir e agir. Não se deixar mais iludir. E, em todo caso, pedir para sair. É um poder que temos como cidadãos e cidadãs honrados, honestos e que amam a Princesa. Não deixemos que cafetões inescrupulosos prostituam e escravizem o destino que lhe poderia ser muito mais glorioso, muito menos miserável, ou, no mínimo, um pouco mais esperançoso.

PT saudações 

domingo, 8 de maio de 2011

Sobre Eleições 2011 e a Política Icoense


O escritor e dramaturgo Mapurunga denuncia sabiamente, como um grande conhecedor da sordidez de nossa política, quando escreve sobre nossa Icó, no libreto 'Bem Vindo ao Reino do Louro e da Peixada', que esta cidade “resistiu ao cólera, a secas e às intenções políticas de legá-la ao esquecimento”. Isso prova o quanto é gritante o descaso político que acompanha a nossa história política, mormente a contemporânea.
É muito provável que, depois da aula de inverossímeis alianças que as representatividades políticas de nossa Icó nos deram, este quadro mude completamente, pois, ideologia política é coisa que a mediocridade de nossa política ainda não nos pode legar, triste fato, e muita água suja e limpa ainda correrá por baixo dessa ponte, onde teimam em cagar em baixo, em cima, nos lados... 
Mas eu acredito no clarear das mentes. Um dia já estivemos nas cavernas, depois na idade das trevas e que nos trouxe tanta luz. Espero chegar o dia, mesmo com os ensinamentos vergonhosos por parte dos nossos políticos, que surjam mentes voltadas para a coletividade e com honestidade suficiente para gerirem o erário público.
De resto é a arte de viver e sofrer por não ver nossa cidade florescer e ser o que poderia ser e não é, devido a incompetente visão sobre nossas potencialidades. Tivemos sempre gestões burras no sentido de entender nossas vocações. Mas, quando só se pensa em cifrões, Cultura e Turismo viram ficções ou funções para os que são campeões de sem meritosas condições de seguirem suas gestões. E a vida segue.

sábado, 7 de maio de 2011


 Perguntas e respostas sobre a decisão do Supremo


 O STF aprova união estável entre pessoas do mesmo sexo

Olá,

O Supremo Tribunal Federal, por decisão unanime, aprovou a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
A informação é a melhor arma para que se possa avaliar o que muda daqui para frente.
 Angelim de Icó

Fonte: UOL/Folha de São Paulo.07.05.2011

Perguntas e respostas sobre a decisão do Supremo para a união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Os dez ministros presentes no julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira (5) entenderam que casais gays devem desfrutar de direitos semelhantes aos de pares heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde. Os homossexuais que tentarem a adoção devem acabar apelando à Justiça. Conheça as perguntas e as respostas mais frequentes após a histórica decisão da mais alta corte do país.

    1 - O que é uma união estável?

Para uma união ser considerada estável, de acordo com a Constituição, são necessárias quatro condições: que seja duradoura, pública, contínua e que tenha objetivo de constituir família. As uniões estáveis levam ao reconhecimento de todo casal heterossexual como "entidade familiar". Essa interpretação agora se estende a casais gays. No texto constitucional, a definição é a que segue: "Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento"

    2 - Por que a união estável foi estendida aos homossexuais?

Os ministros entenderam de duas maneiras distintas. Uma delas indica que os deputados constituintes contemplam a possibilidade na Carta Magna por meio de um "silêncio eloquente". Eles acreditam que os parlamentares evitaram tratar de uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo para evitar restrições textuais aos gays, o que contrariaria os princípios da igualdade e da dignidade. Outra interpretação diz que os homossexuais formam uniões não contempladas pela legislação vigente, mas devem ser preservados da insegurança jurídica. Por isso, devem ser ligados a organizações familiares até que o Congresso legisle sobre o tema.

    3 - A união estável garante quais direitos?

Pensão alimentícia no caso de separação, inclusão em plano de saúde, declaração conjunta de Imposto de Renda, herança, separação de bens no caso de fim da união, compartilhamento da guarda de filhos e facilidades para transformar a união estável em casamento -- com possibilidade de posterior transferência de sobrenome. Mas o próprio relator dos casos no Supremo, ministro Carlos Ayres Britto, admitiu que a decisão trará consequências imprevisíveis, incluindo medidas polêmicas como adoção de crianças por casais gays e tentativas de fertilização in vitro.

    4 - Qual é a diferença entre união estável e casamento civil?

A união estável se define pela convivência estabelecida com o objetivo de constituir família -- independentemente do tempo da relação. O casamento civil abre mais possibilidades, como a escolha do regime de bens e a mudança de nome. A união estável não exige uma cerimônia, enquanto o casamento civil pede a participação de duas testemunhas e de um juiz de paz. A união estável é concluída assim que registrada no cartório, e o casamento civil pede prazo de pelo menos 16 dias para retirada da certidão -- o matrimônio começa a valer a partir dessa data de recebimento.

    5 - Decisões desse tipo já tinham sido tomadas antes no Brasil e em outros países?

Sim. Antes de relatar os casos, o ministro Ayres Britto pediu um levantamento nos Estados para saber se a união estável de homossexuais já era reconhecida apesar da falta de um pronunciamento da maior corte do país. Ele detectou que decisões nesse sentido já tinham sido tomadas em tribunais de dez unidades federativas: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo. Essas decisões, de primeira ou segunda instâncias, pesaram a favor do movimento gay no julgamento no STF. Os juízes desses tribunais autorizaram não apenas as uniões civis homossexuais, mas também pleitos de pensão e herança. Além disso, mais de 20 países de todo o mundo reconheceram a união estável de pessoas do mesmo sexo antes do Brasil, in cluindo o Uruguai. Outros, como a Argentina e várias partes dos Estados Unidos, já permitem casamentos gays.

    6 - Casais homossexuais sem filhos podem ser chamados de família?

Sim. A decisão do Supremo de reconhecer a possibilidade de união estável também para pessoas do mesmo sexo coloca esses casais em uma das três formas explícitas pela Constituição sobre organização familiar. As outras duas são o casamento civil e a família monoparental, com um dos pais e os filhos. Há ministros do STF que acreditam que a união homoafetiva deva ser definida pelo Poder Legislativo como outra forma de organização familiar.

    7 - A partir de quando vale a decisão do Supremo?

O registro de uniões estáveis homossexuais em cartório deve valer a partir da segunda semana de maio. A Associação de Notários e Registradores (Anoreg) decidiu que a decisão do Supremo só vale depois da definição de diretrizes e normatização do novo modelo de cadastro. Adversários da iniciativa também aguardam a divulgação do acórdão -- o resumo da decisão do Supremo -- para tentar atrasar ou inviabilizar a efetivação plena da resolução da corte.

    8 - Por que o Supremo decidiu sobre o assunto, e não o Congresso?

A corte foi procurada para analisar dois pedidos: um deles do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para que funcionários públicos homossexuais estendam benefícios a seus parceiros, e o outro da Procuradoria-Geral da República (PGR), para admitir casais gays como "entidade familiar". De acordo com as iniciativas, o direito dos homossexuais à união estável já estava de alguma forma contemplado pela Constituição. "Tudo que não está juridicamente proibido, está juridicamente permitido", disse o relator Ayres Britto. Nos últimos anos, o Congresso teve projetos de lei sobre o assunto para serem votados, mas não os colocou em pauta por razões políticas.

    9 - A decisão do STF basta para que os casais homossexuais tenham os mesmos direitos dos heterossexuais?

Não. A decisão viabiliza a união estável, mas benefícios mais polêmicos, como a adoção, devem acabar chegando à Justiça. A transformação da união estável em casamento civil, também. Ministros do Supremo e lideranças do movimento gay acreditam que os juízes de primeira instância, que receberão a maioria dos processos desse tipo, vão definir os limites da aplicabilidade no dia a dia e que apenas seguirão a decisão da corte integralmente no que diz respeito à união estável e suas consequências mais definidas. No caso dos registros em cartório, eventuais pedidos recusados podem ser imediatamente levados à Justiça, que remeterá à decisão do Supremo para consolidar a união estável de pessoas do mesmo sexo.

    10 - Qual é o papel do Congresso daqui para a frente nesta questão?

Os parlamentares serão levados a discutir detalhes da concessão ou não de direitos aos homossexuais após a decisão unânime do Supremo. Já há uma proposta de emenda constitucional (PEC) pedindo a adoção do casamento civil de pessoas do mesmo sexo no Brasil. Depois da histórica decisão, os ministros do Supremo convocaram o Congresso a legislar sobre o tema, e não deixar que apenas a corte se pronuncie em eventuais ações.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Um Soneto - De Alma, Palma e Folia


 Um velho Soneto


De alma, palma e folia

Só nos alcança a alma
O que podemos sentir
O que nos faz existir
O que nos leva à palma

Sentimos o que somos
justo como conhecemos
e se não somos pequenos
à vida alvíssaras propomos

ter sempre muita alegria
ante quem nos emociona,
quem nos provoca folia

Assim a vida se impulsiona
Vai o riso onde uma dor ia 
e tudo melhor funciona

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Arrombaram o Teatro de Icó

 
TEATRO DA RIBEIRA DOS ICÓS TEM, FINALMENTE, SUA CENA INVADIDA, SÓ QUE, POR VANDALOS E LADRÕES



O Teatro da Ribeira dos Icós teve sua cena invadida por vândalos: o espetáculo foi mais um prejuízo para o patrimônio material de nossa dilapidada Icó.
O arrombamento deste templo é resultado da política de desprezo ao nosso patrimônio.  Imagine que um largo com quase um quilometro de extensão não possua uma vigilância digna da importância dos valores históricos e arquitetônico que ali vegetam a sombra da inoperância das gestões publicas. O que aconteceu ao teatro, já aconteceu e pode acontecer outras vezes nas nossas igrejas e institutos, como o Sobrado Canela Preta.
A coisa está preta mesmo. E não é só a canela!
O Teatro mais antigo do estado e um dos mais antigos do Brasil completou 150 anos em brancas nuvens.
Um templo sem uso digno e cuidados devidos resulta nisso!