Mapurunga diz, sabiamente, sobre minha Icó (1682), no libreto 'Bem Vindo ao Reino do Louro e da Peixada' que esta resistiu ao cólera, a secas e às intenções políticas de legá-la ao esquecimento. Eu faço Cultura nesta cidade onde o Teatro mais antigo de Ceará fez 150 anos em 2010 e recebeu desprezo de presente – o Teatro da Ribeira dos Icós (1860)–. Coordeno o Ponto de Cultura Criativa Musical (Studio Sonoro)e sócio da APROARTI-Assoc Produtores de Artesanato, Gestores Cult. e Artistas de Icó
sábado, 25 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Um sucinto memorial
Era ainda uma criança e já desejava trabalhar na provinciana cidade de Icó.
Não tardou e consegui um trabalho na Farmácia Nossa Senhora das Graças.
Foi um desastre!
Só voltei a trabalhar muito tempo depois e ainda não era com o que gostava.
Trabalhei como vendedor e em agências bancárias(Manaus), o que me deu a oportunidade de freqüentar os cursos de artes cênicas do teatro Amazonas: verdadeiros bálsamos contra os malefícios de oito horas de trabalho bancário que abandonei quando conheci Algodooal. Uma ilha do Pará. Fiquei lá por quase três anos. Construí uma casa de madeira, pesquei, conheci todas as outras ilhas, inclusive, a de Marajó.
Lá conheci uma equipe carioca que trabalhava com Carnaval. Fui convidado por para fazer um teste nas oficinas da escola de samba ‘Mocidade Independente de Padre Miguel’.
E lá estava eu, no Rio de Janeiro: avesso sociológico de onde eu vinha. Só a orla marítima continuava a servir de pano de fundo no meu horizonte. A vida mudou de ritmo: fui pro samba.
Cumpri três anos com orgulho e satisfação o ofício de aderecista de fantasias de destaques dessa escola.
Só em São Paulo surgiu a oportunidade de fazer o meu tão sonhado curso de Inglês. Consegui trabalho numa rede de escolas de idiomas, a Heitor Penteado.
Ainda em São Paulo trabalhei em vários Institutos de Pesquisa.
Fugi de São Paulo.
Você já foi à Bahia, nego?
Não? Então vá!
Eu fui!
Lá me envolvi outra vez com educação. Contratado pela prefeitura de Santa Cruz de Cabrália, ministrei aulas no curso primário da pequena comunidade da Praia de Santo André, no litoral Sul da Bahia, na costa do descobrimento. Aí vivi mais de dois ano.
Retornei ao Icó por motivo de grave enfermidade de minha mãe.
Fui, então, convidado por Dona Lourdes Maciel para lecionar inglês e Artes no “Colégio Senhor do Bonfim” assim como pela senhora Ivana Carla Teixeira Nicolau, diretora do Grupo Escolar Ana Vieira Pinheiro para lecionar Artes, Português e para também produzir a apresentação da sua escola no Festival Folclórico do Município de Icó.
No ano seguinte, produzi a apresentação para o mesmo Festival pelo
Colégio Senhor do Bonfim, entidade que me efetivou em seu quadro de profissionais.
Decidi-me, então, depois de 16 (dezesseis) anos longe dos bancos escolares, prestar, para averiguação de conteúdos, o vestibular de Pedagogia de 1 998 da UFPB. Para surpresa minha, fui aprovado.
Nada veio tão a calhar na minha vida de profissional da educação como o curso de Pedagogia. Encantei-me com suas implicações de tal forma, que não esperei muito e já nos primeiros semestres estava trabalhando o meu primeiro projeto de pesquisa em educação, desenvolvendo temas acerca da atratividade e sedução que a escola não mantêm com o aluno ou vice—versa, o que inibe a curiosidade científica no aluno do ensino fundamental.
Fui secretário de Cultura de minha Icó e Diretor do Teatro da Ribeira dos Icós (1860) – o mais antigo do estado e um dos mais antigos do Brasil-. Faço Teatro de Rua, de palco e de paixão. Cinema comecei agora
Fiz pós graduação em Educação Especial e quero continuar meu aprimoramento, o que muito me tem levado à reflexão, tornando-me investigador constante do fazer artístico e pedagógico, na perspectiva do afeto, da liberdade e do compromisso.
Ah! Compromisso!
Isso sim, é digno de ser memorável.
Angelim de Icó
domingo, 12 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
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